terça-feira, janeiro 30, 2007

palavrinhas do desassossego
















Esta tirinha de hoje do Gaturro, publicado no La Nación, ilustra bem nossa homenagem à desopilação de fígado do Luiz Carlos Azenha, em reação ao recadinho que recebeu de uma colega de trabalho - segundo ele, alguém da turma dos com-teleprompter.

A tal garota-de-recados questiona: aonde Azenha quer chegar com este site?

Pois já chegou, chegou bem e chegou muito.

O site do Azenha tem um encantamento interessante: o formato e a linguagem cativam, sem falar no conteúdo...
...ali ele fala o que pensa a respeito do mundo que vê - coisa tão escassa nestes dias que padecem de paralisia mental, pasteurização e omissão generalizada.

O Vi o Mundo é como uma vitrola em que o sujeito entra e vai sendo conduzido fluidamente de um texto a outro..

Taí um pedacinho do texto dele:

"A pergunta foi feita através de terceiros: onde é que eu quero chegar com este site?

Chegar, quem disse que já não cheguei?

Enquanto você estava distraída, com suas maledicências, eu estava aqui tentando construir uma linguagem diferente para a internet.

Você já notou o que fizeram os jornalões?

Transferiram o conteúdo para a internet sem se dar conta de que o público é outro.

O público da internet não aceita ser tratado com condescendência.

Nem com arrogância.

Nem com pretensão.

Descobri isso não foi de ouvir dizer.

Descobri fazendo.

Quer que eu desenhe?"


Pê Ésse:
postando quase direto de lugar nenhum, um não-lugar. este lugar qualquer onde me encontro. ou melhor, me desencontro. inté.

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