sábado, janeiro 20, 2007

Jogo de palavras: presidente reeleito agora é "coronel pára-quedista"


Luiz Carlos Azenha, o homem que
viu o mundo, soltou o verbo ontem pra falar do tom galhofoso, birrento, obsceno e podre que a mídia brasileira escolheu adotar pra falar de Hugo Chávez, Presidente da Venezuela, chamando-o de "coronel pára-quedista" - como se ele não passasse de um daqueles populistas-oportunistas dos anos 60/70 bancados pelos ianques e protegidos pela CIA.

Mas isso acontece, como bem assinala o Azenha, porque a zelite brasileira é ignorante, vive com o cabeção nazoropa e nas compras em NY e Miami, e, ainda, pensa que pode barrar um processo histórico. Afinal, os índios desceram do morro...e têm contas a acertar.










O Azenha dá uma bela visão panorâmica deste cenário. Abaixo, uma palhinha do texto, só pra dar vontade de
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"É discurso de quem não percebeu ainda que o Brasil mudou - e, tanto quanto o Brasil, a América do Sul.

Sabe o que mais me irrita nisso?

É a pretensão daqueles que acham que vão mudar a História escrevendo uma coluna de jornal ou falando na televisão.

Não querem admitir o óbvio: o modelo econômico neoliberal no continente FRACASSOU.

É um cadáver insepulto, mal cheiroso, a caminho da cova.

A oligarquia brasileira não enxerga além da própria conta bancária.

Tem negócios a proteger com as oligarquias regionais.

Não, não estou falando do ACM.

Estou falando das famílias que controlam, em regime semi-feudal, paises como a Bolívia, a Colômbia, a Venezuela, o Equador...

Siga o dinheiro, dizem os bons policiais.

É só investigar os interesses econômicos comuns que os barões da mídia têm..."

Um comentário:

Anônimo disse...

Este negócio vendido como jornalismo pela zelite é uma paródia mesmo.