quinta-feira, junho 12, 2008

Escândalos DEMOS-TUCANOS

Mercantilização da saúde
O PSDB entregou vários hospitais públicos à iniciativa privada, sob a camuflagem das tais Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Elas administram os hospitais através dos contratos de terceirização, sem licitação ou controle do Tribunal de Contas.
Atualmente, já são 18 hospitais, três ambulatórios de especialidades e um centro de referência para idosos entregues para a iniciativa privada.
Além disso, o governo Alckmin cortou 170 mil cargos funcionais na área da saúde entre 1994 e 2006.

Pedágios caríssimos
Estudo do Ipea revelou que, entre 1995 e 2005, as tarifas cobradas nos pedágios paulistas subiram em até 716%.
O governo Alckmin privatizou as melhores estradas - com pistas duplas, canteiros centrais e situadas nas regiões mais ricas - e deixou as piores com o Estado.
As 12 concessionárias presenteadas pelo PSDB exploram apenas 3,5 mil quilômetros (16% da malha rodoviária), que constituem o filé mignon do setor.
Após a privatização, o número de pedágios disparou.
Em 1995, havia 11 pedágios; hoje, são 153 - sendo que apenas 14 estão sob controle estatal.
Na Rodovia dos Imigrantes, que tem apenas 58,5 quilômetros ligando capital ao litoral e possui um movimento anual superior a 30 milhões de veículos, a concessionária Ecovias cobra R$ 14,80 por automóvel.

Privatizações danosas
Desde a criação do Programa Estadual de Desestatização (PED), em julho de 1996, setores estratégicos da economia paulista foram "vendidos" a monopólios privados por preços irrisórios.
Sob a batuta de Geraldo Alckmin, presidente do PED, foram privatizadas entre outras a Eletropaulo, CPFL, Elektro, Cesp, Comgás, Ceagesp.
A alienação deste patrimônio rendeu R$ 35,6 bilhões.
Fepasa e Banespa foram federalizados antes de serem privatizados.
Os danos à economia foram brutais.
No caso do Banespa, ele possuía ativos de R$ 29 bilhões e patrimônio de R$ 11 bilhões. Mas foi "vendido" ao Santander por apenas R$ 7,05 bilhões.

Estado endividado
Todo este processo de desmonte foi feito sob o pretexto de que era preciso dar um choque de gestão para sanar a dívida pública.
Mas a situação financeira do Estado só piorou.
Os R$ 35 bilhões obtidos nas privatizações serviram para pagar juros. A dívida publica pulou de R$ 34 bilhões no início do governo tucano, em janeiro de 1995, para R$ 123 bilhões em março passado.

Apagão na energia
O desmonte do Estado teve efeitos devastadores na infra-estrutura, em especial no setor de energia.
Numa primeira fase, o governo fatiou as três estatais existentes, Eletropaulo, Cesp e CPFL, em onze empresas de geração, distribuição e transmissão de energia.
Na segunda, promoveu o leilão das empresas fragilizadas.
Essa política resultou nos famosos apagões entre junho de 2001 e fevereiro de 2002.
Os governos tucanos destruíram o sistema de energia construído desde os anos 50 e que havia alavancado a industrialização.
"Moeda podre", como o Certificado de Ativos, foi usada nos leilões.
Com a privatização, piorou a qualidade dos serviços.
No caso da CPFL, antes do leilão ela possuía 200 postos de atendimento no Estado; três anos depois, em 2000, eram apenas 30.

Escândalo dos demo-tucano
No dia 22 de novembro de 2005, após mais uma entre as inúmeras rebeliões ocorridas na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), o governador Geraldo Alckmin, ao invés de assumir a responsabilidade inerente a quem está há 11 anos a frente do governo do Estado de São Paulo e da administração da Febem, fugiu do seu perfil comedido e surpreendeu a todos criticando a atuação das entidades de direitos humanos, imputando a elas, mas especificamente a dois representantes dessas entidades, os "problemas" e a responsabilidade pela crise endêmica na instituição. Não satisfeito, também culpou o Judiciário e o Ministério Público pelo "excesso de internações". Ocorre que, dias antes, a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) havia anunciado que aceitava as denúncias formuladas pelas entidades de direitos humanos e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. Pela primeira vez um caso do Estado de São Paulo (o campeão brasileiro de violações de direitos humanos) seria submetido à mais alta instância jurídica do Sistema Interamericano.
Lá estão custodiados mais de 1.400 adolescentes em 17 unidades. Desde de 1999, o atual governo estadual faz anúncios reiterados de regionalização do atendimento com a construção de pequenas unidades no interior, na grande São Paulo e no litoral. A cada onda de rebeliões surgem novas promessas, jamais concretizadas.
Em março de 2005 - em meio a uma das maiores crises da história da instituição - o governador prometeu inaugurar 41 unidades até o final daquele ano. Porém, até agora nenhuma obra está pronta, 17 unidades estão em pleno funcionamento. Mesmo as que haviam sido desativadas no primeiro semestre de 2005, voltaram a funcionar. Outras causas dos problemas cotidianos vividos na instituição são, de um lado, a ociosidade, torturas, maus-tratos e, de outro, total descontrole, com visitas íntimas irregulares, entrada de drogas e celulares.

Daniel Dantas será ouvido na 14° Delegacia de São Paulo
Agência Brasil
Mais um capítulo na novela da maior disputa societária da história do país. Novela que nasceu há mais de seis anos numa briga entre o maior acionista do banco Opportunity, Daniel Dantas, e seu ex-sócio em um dos negócios do grupo, Luis Roberto Demarco.
Esse micro-embate terminou por alimentar outras frentes de batalha. Daniel Dantas x Fundos de Pensão do Brasil e Daniel Dantas x Telecom Itália entre as mais ruidosas. Anos depois, desentenderam-se também Dantas e seu maior parceiro, o Citibank.
O delegado Marcel Luiz de Campos determinou que "seja novamente intimada a investigada Maria Regina Yasbek para formal indiciamento".
Maria Regina Yasbek é ex-mulher de Demarco. Em maio de 2001, já ex-mulher, instaurou-se esse inquérito na 14º para apurar o roubo de quatro mil e-mails do empresário Luis Roberto Demarco, dono da InternetCo Investments. À época o diretor de informática da empresa, José Luiz Galego Junior, foi indiciado por furto, invasão de privacidade e violação de sigilo telemático.
Demarco e a InternetCo pediram a reabertura, concedida pelo tribunal em 14 de fevereiro de 2005.
O indiciamento formal de Regina Yasbek é acompanhado de outra providência: "Havendo notícia nos autos de que o material interceptado (os e-mails de Demarco) foi utilizado pela empresa Opportunity em processo no exterior (Demarco X Dantas, na corte britânica das Ilhas Cayman).

As roupas da primeira dama Chuchu
Se forem mesmo 400 as peças doadas à dona Lu, desde que seu marido assumiu o Palácio dos Bandeirantes, em março de 2001, até o final de 2005, teremos um vestido doado a cada quatro dias. É tanta coisa, que Figueiredo declarou à Folha de São Paulo, em 26 de fevereiro, que "com o que já fiz, a dona Lu tem roupa para usar pelo resto da vida".
Façamos a conta. São 400 vestidos, com sete provas cada um, três croquis, estudos sobre o corpo etc. Preço pela media, R$ 4 mil vezes 400. Dá redondos R$ 1,6 milhão.

Globo Online 30/04/2006
O PSDB usou o fundo partidário para bancar despesas de viagem do pré-candidato do partido à Presidência, Geraldo Alckmin. Sob a justificativa de que os recursos são utilizados pelo ex-governador em atividade partidária, o fundo serviu para pagar o deslocamento do tucano em jatos particulares para que ele articule alianças. Levantamento do jornal O GLobo mostra que a utilização dos recursos coincide com viagens em que Alckmin não evitou fazer propaganda política antecipada, ferindo a lei eleitoral.
No último dia 15, numa viagem a Pernambuco para encontrar correligionários, o ex-governador não pediu votos - o que é vetado pela lei eleitoral - mas fez discurso de campanha e disse que estava disposto a recuperar a capacidade de investimento do governo.
"Descontinho" no aluguel de jato
Preferimos cobrar, mas demos um descontinho - disse Leão, informando que o deslocamento nesse trajeto não sairia por menos de R$ 105 mil.

João Arcanjo afirma que foi procurado por Antero Paes de Barros
Condenado a 37 anos diz que PSDB pediu dinheiro em 2002
HUDSON CORRÊA DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ (MT)
O ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, 55, condenado a 37 anos de prisão por comandar o crime organizado em Mato Grosso, afirmou ontem à Folha que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) foi à sua fazenda em Cuiabá, em 2002, pedir dinheiro para a campanha eleitoral.
Em depoimento à Justiça em 2002, Luiz Alberto Dondo Gonçalves, ex-contador de Arcanjo, disse que a empresa Confiança Factoring liberou R$ 5,7 milhões para bancar a campanha de Antero por meio do Grupo Gazeta.
A operação teria sido um caixa dois. O senador tucano, que presidiu a CPI do Banestado, nega a acusação.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o suposto caixa 2 do PSDB em 1998 a 2002.

Contradições recheiam depoimento do presidente da Nossa Caixa
Após intensa discussão entre os deputados da base do governo e da oposição para definir a condução dos trabalhos da reunião, o depoente, que chegou atrasado e acompanhado pelo líder do governo Edson Aparecido, deu início ao depoimento.
Os contratos de publicidade
O presidente começou seu depoimento afirmando à Comissão que soube dos vencimentos dos contratos com as empresas Colucci e Ful Jazz através do ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior. "Apenas fui informado desta situação em 27 de junho do ano passado", alega Monteiro. Também falou sobre a comissão de licitação criada para investigar o caso em 29 de julho, demitiu Jaime por justa causa.
As empresas de publicidade ganharam a concorrência aberta pela Nossa Caixa em março de 2002, para gerenciar a verbas no valor de R$ 12 milhões à Colucci e R$ 16 milhões à Full Jazz durante o período de 18 meses. Após o término do contrato vigente, as agências continuaram a prestar serviços ao banco e receberam ajustes de R$ 18,3 milhões à Colucci e R$ 27,1 milhões à Full Jazz, até 2005.

Coordenador de Alckmin é acusado de ter vendido áreas hipotecadas em MT
Valor, 16/05/2006 - 20:00h
O coordenador do programa do candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, João Carlos de Souza Meirelles, está sendo acusado pelo prefeito de Juruena, Bernardinho Crozetta (PPS), de ter "empreendido loteamentos no Centro-Oeste, na década de 1970, e de ter vendido áreas no município que estavam hipotecadas em garantias de empréstimos".
O prefeito considera Souza Meirelles como "persona non grata" e acusa o coodenador de Alckmin de travar o desenvolvimento de sua região.
"Depois de saber que ele era assessor do Alckmin, tentei contactá-lo várias vezes, mas ele não me atende. Estou pensando em ir a São Paulo e fazer um escândalo na televisão", disse o prefeito ao jornal Valor Econômico.
"Centenas de famílias compraram sem receber papéis. "

Escândalo dos demo-tucano
PERGUNTE ISSO AO ALCKMIN... QUE BANHO DE ÉTICA!
1) O senhor que promete um banho de ética, não percebeu que sua filha trabalhava com a maior quadrilha de contrabandistas de roupas, a Daslú?
2) O Senhor não percebeu que sua esposa recebeu 400 vestidos de luxo, em troca sabe-se lá de que, e depois, sem jeito, ela declarou que havia doado para instituições de caridade, o que foi negado pela instituição?
3) O senhor ao assumir o segundo mandato, afirmava que a segurança pública era o maior problema do Estado. Porque menosprezou o PCC, e permitiu que a população vivesse dias de pânico com os ataques?
4) O que o senhor acha a respeito dos secretários do seu Governo
negociarem com bandidos durante os ataques?
5) Enquanto Governador, por que a bancada de seu partido não permitiu a criação de nenhuma CPI, o senhor não acha que as CPIS são importantes?
6) Por que o senhor e seu partido privatizaram todas as empresas
estatais de São Paulo, como as estradas, que cobram pedágios astronômicos, com as empresas elétricas, o Banespa... Se assumir a presidência o senhor vai privatizar a Petrobrás como FHC fez com a Vale do Rio Doce, e até hoje ninguém sabe onde foi parar o dinheiro?
7) Se o senhor for Presidente, vai invadir a Bolívia com o exército e se
alinhar aos EUA, liderando a política de opressão aos povos da AL?
8) Por que o senhor gastava tanto dinheiro com publicidade numa revista insignificante, que por coincidência era de seu acupunturista?
9) Por que o senhor superfatura o pagamento para os empresários que exploram os restaurantes de comida a R$ 1,00, pagar mais R$ 3,50 por prato para o dono do restaurante, que tem uma clientela garantida de mais de 1.000 refeições por dia, além de algumas benesses do Estado, não é um assalto ao bolso do contribuinte?
10) O senhor que fala tanto em choque de gestão, por que está deixando um rombo de 1 bilhão e duzentos mil no estado de São Paulo, que pode levar
seu vice, Cláudio Lembo, para a cadeia?

Aerogeraldo
"O candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, gastou R$ 130 milhões com passagens aéreas e aluguel de veículos e aeronaves entre 2001 e 2005, quando governou o Estado de São Paulo. O valor, confirmado pelo Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária do estado (Sigeo), seria mais do que suficiente para comprar um Airbus igual ao que a imprensa passou a chamar de 'Aerolula'. Ou seja: em apenas quatro anos, Alckmin gastou com deslocamentos mais do que o valor de uma aeronave cujo tempo de vida é estimado em 30 anos.

Durante o Governo do PSDB/PFL não tivemos a crise do Apagão.
José Jorge, na época, ministro das Minas e Energia do FHC e, hoje vice
de Alkimim, gerenciou com responsabilidade sua pasta.
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Privatizações importantes foram realizadas.
Transparência, seriedade e responsabilidade foram a tônica principal
em todas elas.
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Fui às ruas comemorar a Venda da Vale do Rio Doce.
O preço foi bem inferior do que valia, mas foi justo.
O interesse do Brasil ficou acima dos interesses pessoais.
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Nenhum assessor de FHC se meteu em atrapalhadas.
Eduardo Jorge, seu Secretário Geral foi um deslize mínimo, mas ele não sabia de nada.
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Espionagens só surgiram no Palácio do Planalto pós 2003.
Graziano do PSDB e ex. Secretário de Alkimim errou, mas sem querer.
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O Banco Central teve atuação exemplar na gestão PSDB/PFL.
Francisco Lopes, presidente do Banco Central vendeu informações, mas o escândalo foi só bilionário.
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Privatização da Vale do Rio Doce
CVRD vale hoje mais de U$100bi. Foi leiloada por R$3,3bi. A maior valorização de todos os tempos no mundo, ha ha ha!
A PROPINA FOI PAGA...
Relato de executivos diz que Benjamin Steinbruch pagou para Ricardo Sérgio ajudá-lo a levar a Vale do Rio Doce com dinheiro público no Governo FHC
David Friedlander e Expedito Filho La Costa/Revista ÉPOCA
O CERCO:
Confirmação das denúncias contra Ricardo Sérgio

Qual seria a repercussão dada pela Folha se o senhor Misilvan Chavier dos Santos, vulgo Parcerinho (PSDB), candidato a deputado estadual por esse partido em Tocantins, preso com meia tonelada de cocaína, fosse filiado ao PT? Não mereceria mais holofotes do que os dólares encontrados na cueca de um assessor petista no Ceará?

por Luciano Rezende*

"Choque de gestão" causa déficit e paralisia
Lula perguntou, Alckmin negaceou.
Mas deu na Folha de S.Paulo: o governo paulista reduziu em até 80% os investimentos em projetos de infra-estrutura e paralisou várias obras.
A matéria revela os efeitos do "choque de gestão" que o candidato tucano queria implantar no país.
Segundo a reportagem, "algumas das principais obras e projetos de infra-estrutura de transporte de São Paulo tiveram seu ritmo reduzido drasticamente ou foram até paralisadas pelo governo de Cláudio Lembro (PFL), que conta os dias para terminar o seu mandato... Os atrasos ou as interrupções dos investimentos... foram intensificados nos últimos meses e envolvem de rodovias do interior à expansão da rede sobre trilho da Grande São Paulo, do Rodoanel ao recapeamento das marginais Pinheiros e Tietê".
Ainda de acordo com o texto, "na metade do ano, Lembo enviou ofício a todos os secretários vetando novos investimentos e determinando 'redobrada atenção' e 'rigorosa austeridade nos gastos públicos'... Das obras em curso de recuperação ou ampliação de estradas, a Folha apurou que a redução do ritmo em diversos casos é de 80%".
Cadê o "gerente eficiente"?
Abandono da educação
A educação pública sofreu brutal regressão. O ensino médio hoje atende 25% da demanda de jovens entre 15 e 19 anos; de 1999 a 2005, as matrículas baixaram de 1.720.174 para 1.636.526; a taxa de reprovação pulou de 3,6% para 15,6%; e a evasão escolar já atinge a marca recorde de 7% ao ano.
Como forma de maquiar este desastre, o governo inventou a "progressão continuada", espécie de aprovação automática. Devido a esta maquiagem, há casos de estudantes analfabetos frequentando a quarta série.
O analfabetismo atinge 6,6% da população e há mais cinco milhões de analfabetos funcionais (18% dos paulistas acima de 15 anos).

Policiais Federais estouram caixa dois de Osmar e Alckmin no Paraná
Escrito no site: * Por determinação da Justiça Eleitoral, todas as informações sobre o caso José Carlos de Oliveira correm sob sigilo de Justiça e, portanto, foram retiradas do horaHNews, a pedido do Ministério Público - http://www.horahnews.com.br
A Polícia Federal apreendeu na manhã desta terça-feira, no hotel Siena, em Curitiba, bolos de dinheiro (reais e dólares) e uma arma, pertencente a José Carlos Oliveira, que estaria a serviço da campanha do senador Osmar Dias e Geraldo Alckmin.
A Polícia Federal está entregando neste momento o dinheiro e a arma à Justiça Eleitoral.
O homem da mala José Carlos de Oliveira chegou ao Hotel Siena no domingo à tarde.
Portava uma mala pequena e uma mochila e saiu uma única vez do quarto em que se hospedou, na tarde de segunda-feira.
Oliveira deixou o hotel na manhã desta terça-feira. Neste momento, um funcionário do hotel está depondo na Polícia Federal.

Alckmin quando governador de SP, em abril de 2003, nomeou para o comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, ninguém menos que o Aparecido Laertes Calandra., vulgo capitão Ubirajara, torturador sanguinário da ditadura militar. Há mais de duas décadas que o delegado Aparecido Laertes Calandra foi identificado por ex-presos políticos como sendo o "Capitão Ubirajara", um dos comandantes das sessões de tortura praticadas nas dependências do Distrito Policial situado na rua Tutóia, na capital paulista.
Na década de 70 esta delegacia sediava o DOI/CODI, órgão criado pela ditadura militar para prender, torturar e assassinar os adversários do regime. Presos e presas políticas que sobreviveram às torturas praticadas naquele local jamais conseguirão apagar da memória os "métodos" utilizados pelo "Capitão Ubirajara". Muitos carregam ainda hoje seqüelas físicas e psíquicas, originárias das cruéis torturas a que foram submetidos por pessoas como Calandra.

Metrô desaba
Paulo Henrique Amorim
. Primeiro motivo - que concorrência foi essa, em que as quatro maiores empreiteiras do Brasil estão no mesmo negócio? Concorrência?
. Segundo motivo - o sistema que o Governo Alckmin adotou ("turn key") entrega TUDO às empreiteiras. As autoridades públicas - Metrô, Secretaria de Transportes, Governo do Estado - não dão o menor palpite sobre a obra. Nem a vigiam.
. Terceiro motivo - se der problema, como deu com a cratera, as empreiteiras avisam ou pedem ajuda ao Poder Público se quiserem.
. Quarto motivo - o sistema "turn key" não tem controle externo. Logo, é propício às maiores roubalheiras - SE os empreiteiros forem de má fé, o que não está absolutamente provado no caso da Linha 4.
. Quinto motivo - o sistema "turn key" fixa o preço e, se o empreiteiro entregar a obra antes do tempo, ele ganha mais dinheiro. Logo, SE os empreiteiros forem de má fé - o que não está provado -, podem querer acelerar a obra, em prejuízo da segurança.
. Sexto motivo - a construção da Linha 4 teve 11 acidentes em dois anos de trabalho. 11 acidentes!!! E ninguém foi processado.
. Sétimo motivo - o sistema de "turn key" que o Governador Alckmin adotou foi induzido pelos bancos estrangeiros financiadores. Ou seja, foi mais um capítulo da doutrina da privatização que o Presidente Fernando Henrique adotou e da qual Alckmin se tornou o mais fiel executor em São Paulo.

A lista de Furnas é autêntica
Desde junho de 2006, PF e MPF têm conhecimento de que a lista de Furnas não é falsa; porém, nada aconteceu
Dimas Toledo,o pivô da crise
Desde o final de 2005, circula pelo país um xerox da famosa e temida lista de Furnas, documento contendo uma relação de pessoas que teriam recebido propina do "caixa dois" arrecadado por Dimas Fabiano Toledo, ex-dirigente da poderosa estatal federal Centrais Elétricas de Furnas.

06/07/2005 - Fita envolve Alckmin em compra de voto
Diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP) sugere um suposto esquema de compra de votos na Assembléia Legislativa de São Paulo, envolvendo diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O diálogo, gravado, ocorreu às vésperas da eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa do Estado, vencida por Rodrigo Garcia (PFL) em 15 de março deste ano. A gravação foi divulgada hoje (6) em matéria da repórter Laura Capriglione no jornal Folha de S.Paulo.
Na conversa, Tuma Jr. tenta conquistar o voto de Thomeu para Garcia, que disputava o posto com o deputado Edson Aparecido (PSDB) – o candidato de Alckmin. Thomeu, na gravação, descarta o voto em Garcia e afirma que votará em Aparecido, alegando que Alckmin lhe prometera ajuda.

718/03 Candido Vaccarezza PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, para no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades no empréstimo conferido à ELETROPAULO.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10

719/03 Vítor Sapienza PPS
Constituição de CPI,composta por 7 membros, para no prazo de 90 dias, investigar a guerra fiscal entre Estados.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10
PSDB deixou rolar a guerra fiscal entre estados e o prejudicado foi SP: queda do PIB local, redução de empregos, desindustrialização e perda da competitividade por inação, tanto de Covas, qto da incompetência de Alkmim...

720/03 Jorge Caruso PMDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, para no prazo de 90 dias, investigar o funcionamento das Casas de Bingo instaladas no Estado. D.O.E. 02/04/03 pag. 10

721/03 Jorge Caruso PMDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, para no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades nas aplicações das multas de trânsito, denominadas “Indústria da Multa”
D.O.E. 02/04/03 pag. 10


722/03 Romeu Tuma PPS
Constituição de CPI, composta por 7 membros, para no prazo de 90 dias, investigar os problemas pertinentes ao futebol no Estado de São Paulo, sua prática esportiva, os clubes, a Federação Paulista de Futebol e as implicações comerciais e econômicas.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10

723/03 Milton Vieira PSL
Constituição de CPI, composta por 9 membros, para no prazo de 90 dias, apurar o procedimento dos Cartórios de Notas, de Registro de Títulos e Documentos, de Pessoas Físicas e Jurídicas e de Registro de Imóveis existentes no Estado.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10 (errata dia 04/04/03)

724/03 Milton Vieira PSL
Comissão Parlamentar de Inquérito, composta por 9 membros, para no prazo de 90 dias, apurar irregularidades praticadas por Indústrias de Medicamentos, os Laboratórios Farmacêuticos - nacionais ou multinacionais.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10

725/03 Candido Vaccarezza PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias investigar possíveis irregularidades nos procedimentos adotados pelo Gov. do Est. de São Paulo relativo a compra de energia elétrica pela SABESP, CPTM e METRÔ.
D.O.E. 02/04/03 pag. 10

726/03 Milton Vieira PSL
Comissão Parlamentar de Inquérito, composta por 9 membros, para, no prazo de 90 dias, apurar as irregularidades praticadas pelas operadoras de saúde que infringem a Lei dos Planos de Saúde e o Código de Defesa do Consumidor.
D.O.E. 02/04/03 pags. 10 e 11

845/03 Antonio Mentor PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar a responsabilidade das autoridades responsáveis pela FEBEM, pela inexistência de medidas próprias ao equacionamento de seus problemas.
D.O.E. 04/04/03 pag. 9

847/03 Rodolfo Costa e Silva PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar as graves denúncias relacionadas à contaminação do solo por metais pesados.

961/03 Campos Machado PTB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 45 dias, apurar a suposta ocorrência de uma indústria de invasões em terrenos urbanos e rurais no Estado, assim como o envolvimento de pessoas e organizações estranhas ao sistema de ocupação das áreas.
D.O.E. 10/04/03 pag 9

962/03 Campos Machado PTB
Constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito, composta por 13 membros, com a finalidade de, no prazo de 45 dias, apurar a real situação do ensino superior praticado pelas instituições particulares, âmbito do Estado de São Paulo
D.O.E. 10/04/03 pag 9

976/03 Rodolfo Costa e Silva PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar as graves denúncias de contaminações e degradações ambientais no ar, água e solo, que afetam o Meio Ambiente, bem como a população do Estado.
D.O.E. 11/04/03 pag 8

1.110/03 Donisete Braga PT
Constituição de CPI, composta por 11 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, apurar a situação de contaminação do solo do território do Estado de São Paulo, inclusive as 255 áreas já identificadas pela CETESB, e identificar soluções efetivas para recuperação do meio ambiente.
D.O.E. 24/04/03

1.169/03 Vinícius Camarinha PSB
Constituição de CPI, composta por 09 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, apurar e investigar as denúncias relacionadas a falta de fiscalização e conseqüentes danos ambientais no Estado, para garantir a proteção ao meio ambiente, combater a poluição em qualquer de suas formas e preservar as florestas, fauna e flora.
D.O.E. 27/04/03

1.381/03 Enio Tatto PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, apurar e investigar as graves denúncias relacionadas à possibilidade da TV Cultura, vir a fechar suas portas e sair do ar, causando perdas significativas à população de São Paulo.


1.382/03 Orlando Morando PL
CPI, composta por 7 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis desvirtuamento de verbas e doações, bem como, má gestão dos recursos financeiros da Fundação Padre Anchieta - TV - Cultura.
D.O.E. 08/05/03

1.883/03 Romeu Tuma PPS
Constituição de CPI, composta por 7 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis envolvimentos de policiais civis ou militares nos noticiados grupos de extermínios.
D.O.E. 06/06/03

2.498/03 Vaz de Lima PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar práticas do abuso do poder econômico por parte das empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo
D.O.E. 14/08/03

2.530/03 Alberto “Turco Loco” Hiar PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar denúncias sobre contaminações ambientais, especialmente quanto aos lençóis freáticos.
D.O.E. 16/08/03 pag 8

2.756/03 Romeu Tuma PPS
Constituição de CPI, composta por 7 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar as denúncias veiculadas pela imprensa de exploração sexual, além da prática de crimes de estupro, corrupção de menores, exploração de lenocínio, prostitução infantil, pedofilia, formação de quadrilha, entre outros, perpetrados contra crianças e adolescentes.
D.O.E. 04/09/03

2.839/03 Wagner Salustiano PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar práticas irregulares das operadoras de seguro.
D.O.E. 06/09/03

2.872/03 Orlando Morando PL
Constituição de CPI, composta por 5 membros, com a finalidade de, no prazo de 150 dias, apurar a real situação em que se encontra a prestação dos serviços públicos de telefonia celular , fornecido pelas diversas concessionárias/operadoras que atuam na região.
D.O. 11/09/03

2.873/03 Vítor Sapienza PPS
Constituição de CPI, composta por 7 membros, com a finalidade de, no prazo de 90dias, investigar a situação de transferência de verbas do SUS à Secretaria Estadual de Saúde.
D.O .11/09/03

2.874/03 Vítor Sapienza PPS
Constituição de CPI, composta por 7 membros, com a finalidade de, no prazo de 90dias, investigar a situação atual do transporte ferroviário no Estado.
D.O .11/09/03

2.948/03 Wagner Salustiano PSDB
Constituição de CPI, composta por 9 deputados, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar práticas irregulares das operadoras de telefonia.
D.O .20/09/03

2.965/03 Milton Vieira PSL
Constituição de CPI, composta por 09 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, apurar os procedimentos adotados pelos Institutos de Aferição de Audiência, especialmente o IBOPE, no que se refere à capitação de informações em domicilios de telespectadores consumidores, das classes Sociais A,B,C,D e E , bem como a transmissão das informações colhidas aos interessados.
D.O. 25/09/03

2.978/03 Emídio de Souza PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90dias, investigar irregularidades ocorridas na execução do trecho oeste do Rodoanel Metropolitano , desde a elaboração do projeto até a conclusão de sua execução.
D.O. 27/09/03
O caso, conhecido tb como "Roubo-anel" rendeu muitas notícias. O governo tucano-urubu "esqueceu" de fazer o estudo de impacto ambiental, EIA RIMA, super-faturou e o resultado está aí:
congestionamentos, poluição ambiental, obras paradas, falta de apuração dos responsáveis...
o de sempre!

3.589/03 Edson Gomes PFL
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 180dias, investigar a Empresa SPAL/Coca Cola por sonegação fiscal de ICMS por recolher tal tributo de maneira insuficiente e dumping na comercialização de seus produtos.
D.O 14/11/03

3.737/03 Marquinho Tortorello PPS
Constituição de CPI, composta por 9 deputados, com a finalidade de, no prazo de 90 dias. Investigar possíveis irregularidades na aplicação de multas por meios eletrônicos, nas rodovias estaduais.
D.O . 29/11/03

0012/2004 Edmir Chedid PFL
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades na comercialização de veículos automotores pelas montadoras, frotistas e empresas locadoras, com posterior revenda a terceiros.
D.O .07/02/04

103/04 Vítor Sapienza PPS
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finlidade de, no prazo de 120 dias, analizar a comercialização e as perspectivas futuras para a produção de leite no Estado.
D.O . 13/02/04

105/04 José Dilson PTB
Constituição de CPI, composta por 7 membros, com a finalidadede, no prazo de 120 dias, investigar as possíveis irregularidades cometidas com relação à obsevância da Lei Federal nº 9.950/00, por parte de postos de combustíveis, que proíbe o funcionamento de bombas de auto serviço.
D.O . 16/02/04

TV Globo financia pensão alimentícia de FHC
(...) Renan teria recebido dinheiro de um lobista para pagar pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha fora do casamento. O caso guarda semelhanças com a relação extraconjugal do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a também jornalista Miriam Dutra Schmidt, que igualmente tiveram um filho. A imprensa, no entanto, excluiu a polêmica de sua pauta. (...) para abafar o escândalo, a repórter foi "exilada" na Europa à custa da TV Globo. Viveu confortavelmente com o filho e uma irmã, sobretudo em Barcelona, onde moraram num dos mais luxuosos bairros espanhóis.

106/04 Ítalo Cardoso PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, apurar as denúncias sobre a execução de 12 pessoas supostamente integrantes da facção criminosa, Primeiro Comando da Capital.

116/04 Nivaldo Santana PCdoB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar as reais causas da atual situação de precariedade no abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, as indefinições sobre os níveis de alerta grave dos reservatórios/indefinição início do racionamento de água promovido pela SABESP.
D.O . 19/02/04

142/04 Renato Simões PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar a violência policial no Estado.
D.O . 27/02/04

164/04 Marcelo Cândido Luiz C. Gondim PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades nas obras de ampliação e reforma do Hospital das Clínicas "Luzia de Pinho Melo", bem como no processo de aquisição de novos equipamentos e na contratação de funcionários para o hospital, em Mogi das Cruzes
D.O .04/03/04

393/04 Romeu Tuma PPS
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, apurar eventual ocorrência de 1) fraude tributária contra a arrecadação do ICMS envolvendo a Telefonica.
D.O. 25/03/04

634/04 Simão Pedro PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar denúncias de irregularidades na CDHU.
D.O. 14/04/04
Goro Hama, o caixeiro do PSDB!
Enfim, sai um pedido desse MP tucanoide contra os desmandos dos tucanos
11/7/2007 - 14:42:14
http://www.aprovando.com.br/noticia.asp?id=11990
MP pede investigação de líder tucano na Assembléia paulista
O Ministério Público Estadual pediu nesta terça-feira (10/7) que Tribunal de Justiça de São Paulo investigue o líder tucano na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Bragato (PSDB-SP). Segundo o procurador-geral de Justiça de São Paulo Rodrigo Rebello Pinho, a representação tomou como base investigações feitas pelos promotores de justiça.

641/04 Ana Martins e Nivaldo Santana PCdoB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar possíveis irregularidades no processo de mudanças da Educação ocorrido no âmbito dos cursos técnicos.
D.O. 15/04/04

1049/04 Alberto"Turco Loco" Hiar PSDB
Constituição de CPI composta por 9 Deputados, com a finalidade de investigar a eventual participação de agentes públicos em crime de "Pirataria", no Estado de São Paulo
D.O 07/05/04

1258/04 José Bittencourt PTB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de. No prazo de 90 dias, investigar, irregulatidades no sistema de multas, no processo de pontuação e suspenção da CNH e nos cursos de reciclagem nos CIRETRANS.
D.O . 28/05/04

1717/04 Marquinho Tortorello PPS
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades na chamada "indústria da reciclagem"- na tecnologia de tratamento e reciclagem de óleos comestíveis, de origem animal e vegetal.
D.O 1º/07/04

1718/04 Marquinho Tortorello PPS
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar possíveis irregularidades nas operações dos Shopping Centers no âmbito do Estado de São Paulo que estejam maculando a Defesa do Consumidor e a perfeita arrecadação de impostos estaduais.
D.O 1º/07/04

2213/04 Beth Sahão PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar a corrupção, a sonegação e a renúncia fiscais no Est. de São Paulo.
D.O 25/08/04

2688/04 Mário Reali/Cândido Vaccarezza PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar aos Programas VIVALEITE e ALIMENTA SÃO PAULO de responsabilidade da CODEAGRO (Coordenadoria de Desenvolvimento de Agronegócios).
DO 26/10/04

173/05 Said Mourad PFL
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar a adulteração de combustíveis Estado de São Paulo.
D.O 17/02/05

1.127/05 Vicente Cândido PT
Constituiçlão de CPI, composta por 5 membros, com a finalidade de, no prazo de 180 dias, investigar a existência do CRIME ORGANIZADO NA ÁREA FISCAL.
D.O 02/04/05

1.500/05 Vanderlei Siraque PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar as supostas irregularidades na elaboração de boletins de ocorrência, com o objetivo de distorcer as estatísticas criminais do Estado.
D.O15/04/05
Pois é, o governador Serra acabou de "reajustar" os níveis de criminalidade do seu colega tucano-urubu antecessor, o Chuchu... De fato, estavam subestimadas: assassinatos, latrocínios, roubos a banco. A própria Febraban denunciou o fato.

1890/05 Giba Marson PV
Constituição de CPI, composta por 11 membros, com a finalidade de, no prazo de 120 dias, investigar e apurar danos ambientais no Estado de São Paulo.
DO 1º/06/05

1916/05 José Zico Prado PT
Constituição de CPI, composta por 09 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar irregularidades na contratação e na manutenção de contratos de obras das Linhas 4 - Amarela e 2 - Verde do METRÔ.
DO 03/06/05
Ah, essa foi a PPP de porteira fechada (turn key...). Nossa, foi bem antes daquele acidente do começo do ano, 18 meses antes...
Pois é, terceirizaram até a fiscalização do contrato. Deu no que deu: 8 mortos, milhões de reais perdidos, paulistanos sem metrô, paralisação de toda a obra por insegurança no trabalho...
Vai sair o laudo logo, logo (e o pior é que eh do IPT, que recebeu pela obra...).

Proposta de CPI rejeitada pelos tucanos-urubu na AL SP...
1917/05 Autor: Cândido Vaccarezza Partido: PT
Objeto: Constituição de CPI, composta por 09 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar a prática de tráfico de influências na contratação de leiloeiros e empresas para a realização de leilões da administração direta e indireta.
Fonte: Diário Oficial Estado SP - 03/06/05

1918/05 Romeu Tuma PMDB
Constituição de CPI, composta por 09 membros,no prazo de 90 dias, investigar irregularidades na prestação dos serviços de telefonia fixa e móvel e averiguar práticas lesivas ao Erário decorrente da má gestão fiscal.
Diário Oficial do Estado, 03/06/05
Após a absurda privatização das telefônicas, agora vemos sua piora, os aumentos abusivos, acima da inflação, como o verificado na migração de pulsos para minutos...

Guerra fiscal entre estados.
Há vários anos, centenas de indústrias saem de SP para pagar menos impostos em outros estados. GO, PR, MG, entre outros, foram beneficiados. Houve perda de capacidade produtiva industrial e boa parte das mercadorias voltam para ser vendidas em SP...
Mario Covas, velho tucano de boa estirpe, foi contra entrar no jogo e se manteve fora, não dando dinheiro, dessa forma, a empresas porque prejudicava a arrecadação e todos os serviços.
Há a necessidade de se debater isso, para pensar no futuro de SP.
No entanto, os tucanos-urubus do Chuchu vetaram mais essa CPI... Por que?
Por que no nível nacional, FHC incentivou isso?
Por que o PSDB GO e PR tinham interesse nisso?
Não sei, realmente não dá para entender!
1919/05 Giba Marson PV
Constituição de CPI, composta por 9 (nove) membros, com a finalidade de , no prazo de 90 (noventa) dias, investigar e apurar na área tributária e fiscal do Estado de São Paulo a fuga de empresas e indústrias do Estado como conseqüência da chamada "guerra fiscal" praticada entre os Estados.
Diário Oficial Estado 03/06/05


1989/05 Adriano Diogo PT
Constituição de CPI, composta por 9 (nove) membros, com a finalidade de , no prazo de 90 (noventa) dias, investigar supostas irregularidades no Sistema Psiquiátrico de São Paulo, compreendidas todas as unidades responsáveis pelas ações relativas à saúde mental.
Diário Oficial Estado SP 10/06/05

Rio Tietê
Esse é um dos maiores problemas de SP: a água. A água dos paulistanos vem em grande parte do sul de MG. A água na RMSP vem de lá e pouco foi feito para despoluir o Tietê. O fato é que foi feita uma estação trat esgoto (ETE) que opera a menos de 10% porque não foram feitas as ligações. Enquanto isso, outros locais do estado já começam a atingir mais de 50% de tratamento de esgoto...
A impermeabilização do solo, a falta de cuidado com o Tietê nestes quase 16 anos de governo tucano-urubu estão aí, para qq um ver...
1990/05 Cândido Vaccarezza PT
Constituição de CPI, composta por 9 (nove) membros, com a finalidade de , no prazo de 90 (noventa) dias, investigar os procedimentos administrativos, o empréstimo realizado, os contratos aditivos, a execução, o planejamento e expectativa de gastos e a adequação ambiental das obras do rebaixamento da calha do Rio Tietê.
DOE-SP 10/06/05

2372/05 Maria Lúcia Prandi PT
Constituição de uma CPI, composta por 9 (nove) deputados, com a finalidade de, no prazo de 90 (noventa) dias, investigar o IPESP, acerca da destinação das contribuições obtidas por esse instituto mediante desconto em folha de pagamento de funcionários que ocupam cargos em comissão nesta Casa de Leis, bem como apurar as circunstâncias em que ocorrem as doações de imóveis do instituto e proceder a criteriosa análise dos contratos de prestação de serviços por ele firmados nos últimos anos.
D.O 09/07/05

3012/05 Romeu Tuma PMDB
"Constituição de uma CPI, composta por 9 (nove) Deputados, com a finalidade de, no prazo de 90 (noventa) dias, investigar a atuação do árbitro Edílson Pereira de Carvalho, de outros árbitros e de empresários acusados de integrarem o suposto esquema de manipulação de resultados de partidas do Campeonato Paulista e outros jogos, com o objetivo de lucrar com apostas ilegais em ""sites"" e em outros ambientes, conforme investigação conduzida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, onde são acusados da prática do crime de estelionato, induzimento à especulação, crime contra a economia popular e falsidade ideológica, bem como os problemas atinentes ao futebol no Estado de São Paulo, sua prática esportiva, a gestão dos clubes e da Federação Paulista de Futebol, nos últimos 5 (cinco) anos."
D.O. E. 30/09/05

3314/05 Vinicius Camarinha PSB .
Constituição de CPI, composta por 9 deputados coma finalidade de no prazo de 90 dias, apurar a atual situação do Sistema Ferroviário do Estado de forma a aquilatar a viabilidade de ser retomada pelo Estado,a atividade do setor ferroviário, tanto para tyransporte de cargas, como para passageiros.
D.O 18/10/05

3.268/05 Enio Tatto PT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de. No prazo de 90 dias, investigar as irregularidades ocorridas na execução do trecho oeste do Rodoanel Metropolitano do Estado de São Paulo, desde a elaboração do seu projeto básico até a conclusão de sua execução.
D.O.E. 02/11/05
O Rodoanel é um fiasco. Nem metade dele ficou pronto, em quase 16 anos de governo. Tentaram, na era FHC, fazer o projeto sem EIA-Rima, sem adequações à legislação... Além disso, superfaturaram ao extremo, ao ponto de haver denúncias de malversação.
Esta obra é fundamental para desafogar, pelo menos por alguns anos, Sampa. Ninguém consegue andar e caminhões pesados andam pelas marginais por falta de opção.
É um apagão dos transportes!


3515/05 José Bittencourt PDT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar denúncias sobre contaminações ambientais.
D.O 30/11/05

3515/05 José Bittencourt PDT
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar denúncias sobre contaminações ambientais.
D.O. E. 30/11/05

3581/05 Ana Martins e Nivaldo Santana PCdoB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar as condições atuais do Trabalho Rural no Estado.
D.O. E. 02/12/05

3.935/05 Carlos Neder PT
Constituição de CPI, composta por 5 deputados, com a finalidade de, no prazo de 180 dias, investigar eventuais ilícitos administrativos e criminais cometidos por agentes públicos e particulares nos serviços médicos, de lacração e de credenciamento de auto – escolas no DETRAN e POUPATEMPO.
D.O. E. 20/12/05

3.936/05 Simão Pedro PT
Constituição de CPI, composta por 9 deputados, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar as denúncias de irregularidades na aquisição de apartamentos da CDHU.
D.O 20/12/05
Obs: este é o segundo pedido de CPI arquivado. Esta semana, mais uma vez, mesmo com o MP abrindo processo contra o Líder tucano-urubu, Bragatto, foi adiada para o segundo semestre de 2008 investigações por parte do legislativo.

365/06 Roberto Felício e Enio Tatto PT
Constituição de CPI, composta por 9 deputados, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar as denúncias de irregularidades na cessão de fazenda de 87 hectares localizada em Lorena, à rede católica "Canção Nova"
D.O 24/02/06

429/06 Renato Simões PT
Constituição de CPI, composta por 9 deputados, com a finalidade de, investigar irregularidades ocorridas nos contratos de publicidade e propaganda entre o Banco Nossa Caixa e as Agências de Publicidade Colucci & Associados Propaganda Ltda e Full Jazz Comunicação e Publicidade.


1.736/06 Romeu Tuma PMDB
Constituição de CPI, composta por 9 membros, com a finalidade de, no prazo de 90 dias, investigar o direcionamento indevido de recursos financeiros de órgãos e empresas do Governo do Estado, tais como Banco Nossa Caixa, Sabesp, Prodesp, CDHU, Dersa entre outras, através de gastos de publicidade, para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão em troca de apoio político nas eleições municipais de 2004 e na ALESP.
D.O.E. 26/04/06

Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
Além do engavetador-geral da União, o PSDB criou uma estrutura e não lhe deu funcionários. Era para inglês ver... O fato é que todas os setores de investigação foram brecados, não tinham autorização para fiscalizar, punir e orientar. São milhares de processos rodando hoje na CGU e no TCU, com cifras de dezenas de bilhões de reais: convênios, licitações, contratos irregulares...

O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
Isso sem falar na questão militar, estratégica e da Amazônia...
É um escândalo barato, menor do que a casa dos bilhões, ha ha ha!

A farra do Proer
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
Devido à sobrevalorização excessiva e prolongada do real, até 1999, por motivos eleitorais, tivemos um socorro ao sistema financeiro que custou centenas de bilhões de dólares. O nosso endividamento aumentou e com isso o pagamento do serviço da dívida...

Propina na privatização
A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
Vale do Rio Doce foi doada por 3,3bi. Hoje a CVRD vale U$100 bi, a empresa mais valiosa da América Latina...

Emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
O Congresso Nacional era um rolo compressor para os interesses do governo. Muito diferente do que foi o congresso desde 2003, o combate à corrupção não é impedido, abafado...
No caso da compra de votos para a reeleição tem uma coisa pior: eles mudaram as regras na ocorrência do jogo para beneficiar PSDB PFL


Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Essa é a origem do orelhudo...
Quem ajudou a enriquecer ainda mais o dono da Telmex está na privataria das telecomunicações...

TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
O juiz Lalau e Luís Estevão já são frequentadores assíduos da justiça...
O que o PSD/PFL tem a ver com isso. Luís Estevão era aliado forte, no DF, do governo FHC.
TRT - pergunte qual era o partido de preferência do Lalau...ha ha ha
Como é que ele conseguiu todo aquele dinheiro?

Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
Não precisamos entrar na concessão de rodovias paulistas, não é?
Vai que a gente encontra sobrenomes conhecidos entre os donos das concessionárias, não é?
Ou já substituíram por laranjas? ha ha ha

O "caladão"
O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
Diga-se de passagem, hoje se gasta mais em telecomunicações do que em ítens como educação... no nível familiar, pelo menos!
Esse foi o prenúncio do verdadeiro apagão!

Mega-Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda.
Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
O resultado foi uma queda vertiginosa do PIB, aumento da dívida pública, queda da produção industrial (mix importação-exportação mudou precipitadamente...), além do estelionato eleitoral, já que ele fez o que nossos economista e Ciro Gomes falaram duratne toda a campanha!
FHC estava morto politicamente, porém os escândalos continuaram até o fim de seu governo desastroso.

O caso Marka/FonteCindam
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.
Está relacionado indiretamente ao Proer e ao Chico Lopes, que ficou no BC justamente para operar o mega-lucro dos bancos....


Base de Alcântara
O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA).
Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras.
O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área.
Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Lembrar: anos depois, houve um grande acidente que vitimou mais de 10 técnicos super-qualificados dessa base, por falta de pessoal, falta de equipamentos de segurança...
Como eles íam terceirizar a base para os norte-americanos (Cháves e seu ultimato, esqueçam bobagens...), tudo foi sucateado!
Esta é a soberania tucana!

Biopirataria oficial
Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético.
O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares.
Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido.
Apenas oficializava a biopirataria.
Para FHC e os neoliberais, não há necessidade de haver soberania nacional. Tem que fazer que nem a música do Raul Seixas: privatiza, doa e terceiriza tudo!
Logo, biotecnologia não é coisa para o BR se meter, deixa os outros levarem, se quiserem até alugamos a Amazônia, já tem até o SIVAM... ha ha ha

O fiasco dos 500 anos
As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental.
Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. No dia 22 de abril de 2000 o que se viu foram os massacrados pelas elites mais uma vez apanhando. Nunca se esquecer do índio Galdino e das centenas que morrem todos os anos por conflitos de terra com os tucanos-urubu...
O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
Não bastava o filho ilegítimo do FHC bancado pela Globo na Espanha e ainda tem mais um filho metido em superfaturamento!
Que família, não é?

Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC.
Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações.
Também teria tentado impedir a falência da Encol.
Substituiu o Serjão, será? Ninguém sabe, porém acho que o gordo era insubstituível, tanto é que FHC só decaiu depois de sua morte...

Drible na reforma tributária
O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples.
A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
Lembrar que o governo Lula já reformulou as alíquotas do IR, reduziu IPI e ICMS para muitos produtos, aprovou a lei geral das MPEs, aumentou o FPM...
Que diferença!

Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões.
As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão.
O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
Deixou de apoiar o desenvolvimento da região Norte, permitiu bio-pirataria, atacou índios e fez o SIVAM... Depois dizem que não queriam entregar a Amazônia...
E cadê a CGU? Cadê a apuração de responsabilidades?

Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados.
Cadê a CGU? Cadê o TCU? Cadê a PF?
Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

Deixou de apoiar o desenvolvimento do NE. É por isso que 70% dos nordestinos votam em Lula! Ao recriar a Sudam e a SUDENE, Lula pensa em um país justo, mais igual em oportunidades e fraterno.

Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente.
O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
O resultado está aí: toda a educação básica piorou, crianças não sabem ler, jovens não conseguem trabalho e não há professores...

Abuso de MPs
Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária.
Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas.
O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

Acidentes na Petrobras
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo.
A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores.
A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
Reichstull queria a Petrobrax... Nós temos a Petrobras, brasileira, batendo recordes, comprando navios brasileiros e crescendo...
Que diferença, hein? Ver escândalos 20 a 23.

Apoio a Fujimori
O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia.
Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro.
O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
Não se esqueçam, Fujimori fugiu para o Japão e lá se encontra. É um dos amigos neoliberais do FHC e de sua turma...

Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País.
As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia.
Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
No governo Lula houve redução em mais de 20% nas queimadas, com aumento da vigilância e das punições.
Isso complementa aquilo que falei da Amazônia antes...

Os computadores do FUST
A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust.
Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente.
A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
Hoje, os computadores são vendidos ao redor de 1 mil reais e há propostas de lap tops para alunos de escolas ao valor médio de U$100...

Arapongagem
O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais.
Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação.
Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de ..


terça-feira, junho 10, 2008

Mobilização Total contra o governo Yeda

















Calendário da Mobilização Total contra o governo Yeda

Clique na imagem para ampliá-la ou clique aqui.

sábado, junho 07, 2008

terça-feira, maio 13, 2008

Não quero nem saber!








Do RS Urgente:

“Não tive nenhum benefício próprio, não sei quem teve e não me interessa saber. Não é comigo”. Essa foi a resposta do deputado federal José Otávio Germano (PP) quando perguntado, na CPI do Detran, sobre a acusação de que parte dos mais de R$ 40 milhões desviados do Detran foram utilizados para financiar campanhas eleitorais. Segundo as investigações da Polícia Federal, a ação da quadrilha que fraudou o Detran iniciou em 2003, durante a gestão de Germano na Secretaria de Segurança Pública.

O ex-secretário também disse desconhecer qualquer indício de enriquecimento ilícito do seu ex-chefe de gabinete, Carlos Ubiratan dos Santos, que presidia o Detran na época. Apesar disso, Germano disse não ter interesse em saber quem desviou recursos durante sua gestão. “Só posso responder por mim e pelo governador Rigotto”, emendou. Interesse público é isso aí...Depois de dizer que não devia explicações a ninguém, Germano afirma que não tem interesse saber quem (e como) se beneficiou com as fraudes que ocorreram quando ele era secretário da área à qual o Detran estava subordinado.

O enterro da CPI















Do Eugênio Neves, do blog Dialógico.

domingo, maio 11, 2008

A corrupção no Detran Tucano do RS - Revista CARTA CAPITAL

A revista Carta Capital destaca em sua edição deste final de semana o escândalo de corrupção que atingiu o governo Yeda Crusius (PSDB). Com a manchete “As cruzes de Yeda”, a matéria (assinada por Leandro Fortes) afirma que “o esquema de corrupção no Detran atinge auxiliares próximos da governadora gaúcha e complica ainda mais a sua administração”. O texto descreve assim a “Via-Crúcis de Yeda”:

“Dona de um estilo político duro, aristocrático e em nada carismático, a tucana vive um misto de inferno pessoal e administrativo em que se incluem dívidas estaduais impagáveis, atrasos no pagamento de salários dos servidores, popularidade em franca queda, dependência de uma bancada governista para lá de suspeita e, agora, uma CPI capaz de enlamear os portais do Palácio Piratini”. Clique AQUI para ler mais.

Política Carta Capital
Leandro Fortes, de Porto Alegre

A via-crúcis de Yeda

09/05/2008

A vida da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, não tem sido fácil. Dona de um estilo político duro, aristocrático e em nada carismático, a tucana vive um misto de inferno pessoal e administrativo em que se incluem dívidas estaduais impagáveis, atrasos no pagamento de salários de servidores, popularidade em franca queda, dependência de uma bancada governista para lá de suspeita e, agora, uma CPI capaz de enlamear os portais do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Até o fim de 2007, Yeda Crusius reclamava apenas de uma herança maldita dos governos anteriores do PT e do PMDB: a dívida estrutural do estado, origem de todos os problemas políticos enfrentados por ela até ali. Apenas com precatórios (títulos de dívidas judiciais do governo), o rombo do Rio Grande do Sul chega a quase 5 bilhões de reais. Isso porque, nos últimos dez anos, o estado conseguiu pagar menos de 400 milhões de reais – valor inferior à correção da dívida de um único ano.

Para enfrentar o problema, antes mesmo de tomar posse, a governadora anunciou um pacote com aumento de impostos e congelamento de salários, um tal “jeito novo de governar”, cantarolado na campanha de 2006, mas transformado em imensa dor de cabeça política para ela e o PSDB. Dois secretários estaduais renunciaram antes de assumir, o vice-governador, Paulo Afonso Feijó, do ex-PFL, foi para a oposição e, seis meses depois, 60% dos gaúchos desaprovavam o governo Yeda Crusius, segundo pesquisa do Instituto Dataulbra, da Universidade Luterana do Brasil.

Mas foi a Operação Rodin, da Polícia Federal, deflagrada em novembro do ano passado, que colocou o governo em outro patamar, o da corrupção endêmica. Trata-se de uma ação criminosa herdada da gestão anterior, do peemedebista Germano Rigotto, e aperfeiçoada no governo tucano, depois da nomeação, pela governadora, de Flávio Vaz Netto para o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Em vez de apurar e denunciar a bandalha instalada no órgão pela turma do PMDB, Netto, indicado pelo PP, decidiu se inserir e dominar o esquema. Acabou preso e indiciado, como os demais comparsas envolvidos nas fraudes.

A ação policial desmontou uma quadrilha ligada a fundações de apoio vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para prática de diversos crimes, especialmente contra licitações, no Detran gaúcho. No rastro da operação, a oposição a ela, capitaneada pelo PT, emplacou a CPI do Detran e se apegou, sem provas, a uma denúncia de suposta utilização de 400 mil reais de sobras de campanha, por parte da governadora, para a compra mal explicada de uma casa num bairro nobre de Porto Alegre, logo depois das eleições de 2006.

No epicentro do esquema criminoso investigado pela PF está o empresário e lobista Lair Ferst, figurinha carimbada do PSDB gaúcho, apontado sem ressalvas, por gente do governo e da oposição, como principal operador da engrenagem de arrecadação de fundos da campanha tucana de 2006 no estado. Hoje, a luta de Yeda Crusius é basicamente descolar-se do nome e da má sina de Ferst, um dos 13 quadrilheiros presos na operação e figura proeminente entre os 39 indiciados pela Polícia Federal.

Na base do escândalo estão a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), ambas da Universidade Federal de Santa Maria. A fraude, de acordo com as investigações da PF, do Ministério Público Federal e do Ministério Especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE), pode ter custado 40 milhões de reais aos cofres públicos do Rio Grande do Sul. Para ajudar no caso, a Receita Federal e o Coaf, ligado ao Ministério da Fazenda, foram convocados para garantir acesso a sigilos fiscal e bancário dos indiciados até agora.

Até 2003, o Detran do Rio Grande do Sul realizava os exames práticos e teóricos de direção por meio de um contrato com a Fundação Carlos Chagas (FCC). Ao assumir, o então governador do estado Germano Rigotto nomeou como secretário de Segurança Pública o deputado federal José Otávio Germano, do PP, a quem o Detran ficou subordinado. O secretário Germano não abriu nova licitação e encerrou o contrato com a FCC. Nomeou, então, para o cargo de presidente do Detran um aliado, Carlos Ubiratan dos Santos, e para diretor-financeiro do órgão, Hermínio Gomes Junior. Ambos decidiram contratar, em caráter emergencial, a Fatec, embora houvesse tempo hábil para licitar o processo. Mais tarde, a Fundação acabou contratada sem licitação e tornou-se um quartel-general onde se planejavam os desvios de dinheiro e a distribuição de propinas entre os participantes das fraudes.

De acordo com a investigação da PF, a intermediação do contrato foi feita pelo então reitor da UFSM Paulo Jorge Sarkis, com a ajuda do lobista José Antônio Fernandes e do tucano Lair Ferst. Os delegados do inquérito não hesitam em colocar Ferst como o curinga de toda esta história, baseados nas informações apuradas pelos agentes federais, após seis meses de investigação, inclusive com a gravação de quase 20 mil horas feitas por escutas telefônicas autorizadas pela Justiça Federal de Santa Maria, no interior do estado.

Chamado de “companheiro” por Yeda Crusius, Ferst é também politicamente ligado a Carlos Ubiratan, ex-presidente do Detran. Ele é apontado como o responsável pela engenharia de subcontratações feitas pela Fatec, até o fim de 2007, junto a empresas de consultoria (designadas de “sistemistas”) formadas por parentes, correligionários e “laranjas”. Uma delas, a Newmark, tem como sócios Elci Terezinha Ferst, irmã de Lair, e o cunhado, Alfredo Pinto Telles. Outra, a Rio Del Sur, abriga duas irmãs do lobista tucano, Rosana Cristina Ferst e Cenira Maria Ferst Ferreira. Para a PF, Ferst é o verdadeiro dono das empresas.

Também por intermédio de Ferst, o outro lobista do esquema, José Antônio Fernandes, conseguiu emplacar entre as empresas “sistemistas” a Pensant Consultores, da qual é sócio com dois filhos, Ferdinando e Fernando Fernandes. A quarta subcontratada, a Carlos Rosa Advogados Associados, foi indicação direta de Ubiratan. Entre os sócios do escritório estão Carlos Dahlem da Rosa e Luiz Paulo Germano, conhecido como “Buti”, irmão do então secretário de Segurança Pública José Otávio Germano – a quem o Detran estava subordinado.

De acordo com o levantamento feito pela Polícia Federal, as quatro “sistemistas” subcontratadas pela Fatec receberam, juntas, 31 milhões de reais entre 2003 e 2006. Por meio da Fundação, acreditam os investigadores, estabeleceu-se um propinoduto fixado bem no meio das gestões de Germano Rigotto e Yeda Crusius, desvendado graças a uma denúncia anônima, feita no fim de 2007, no Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, por um professor da universidade.
Ao se debruçar sobre as atividades de Ferst, a PF descobriu, ainda, que o lobista do PSDB gaúcho também agregou ao grupo criminoso a empresa NT Pereira, administrada por Patrícia Jonara dos Santos, mulher de – sempre ele – Carlos Ubiratan. Em 2006, a firma efetivou um empréstimo, sem garantias, ao mesmo Ubiratan, no valor de 500 mil reais. A operação, de acordo com a investigação policial, teria servido para lavar dinheiro desviado e, posteriormente, utilizado para o pagamento de propinas e formação de caixa 2.

O ex-reitor da UFSM Paulo Jorge Sarkis também conseguiu que uma empresa da família, montada em nome da mulher e dos filhos, acabasse subcontratada por uma das subcontratadas da Fatec, a Pensant, do lobista José Antônio Fernandes. Entre 2004 e 2005, a Sarkis Engenharia Estrutural recebeu da Pensant 74 mil reais por serviços de consultoria. A Polícia Federal investiga, ainda, a participação de outra empresa da família Sarkis, a World Travel Turismo, nas fraudes contra o Detran.

No início de 2007, o esquema sofreria uma ruptura importante com a mudança na reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, mas também por conta dos riscos provocados pela alta exposição dos negócios de Ferst. Entre os tucanos temiam-se, com razão, futuros problemas políticos para a governadora. Arrumou-se, então, um detalhe técnico para tirar a Fatec da jogada. Sob o argumento de aumento nos custos da prestação de serviço, a fundação exigiu mais dinheiro do Detran.

O pedido foi indeferido pelo novo presidente do órgão, Flávio Vaz Netto, recém-nomeado por Yeda Crusius, e, exatamente um dia depois da decisão, a Fundae, também ligada à UFSM, foi contratada. Mas era só espuma. Imediatamente, a Fatec foi subcontratada para prestar parte dos serviços que fazia antes como cabeça do sistema, e com os mesmos executivos. Foi uma forma de manter a quadrilha unida e evitar ressentimentos capazes de expor os movimentos do bando.

Não adiantou muito. Indiciado pela PF, Vaz Netto não aceita ser responsabilizado sozinho pelos crimes e nem ser largado à própria sorte. Nos dias 7 e 14 de abril, ele enviou dois e-mails para o secretário de governo de Yeda Crusius, Delson Martini, com quem tentou marcar uma audiência por 15 dias, sem sucesso. Nas mensagens, interceptadas pela polícia, ele ameaça fazer um “retorno voluntário” à CPI, onde depôs logo depois de ser preso, para falar de “imputações” feitas a ele “cujos pontos são de inteiro conhecimento do governo”.

A mudança na rotina de fraudes e desvios no Detran ocorreu porque o novo reitor da UFSM, Clóvis Silva Lima, colocou-se contra a atuação das “sistemistas” e recusou-se a assinar documentos da Fatec, enquanto o esquema de Ferst não fosse desmontado. Por esta razão, Vaz Netto optou por contratar a Fundae, entidade sem ligações administrativas com a reitoria. Sem a Fatec, o lobista Fernandes, dono da Pensant, e Sarkis, ex-reitor da UFSM, perderam influência na quadrilha. Assim como Ubiratan, ao deixar o Detran. Iniciou-se, então, um movimento para afastar Ferst do esquema e deixar os contratos das “sistemistas” nas mãos apenas do novo presidente do Detran. O lobista, é claro, reagiu.

De acordo com informações levadas à CPI do Detran pela Polícia Federal, para sair do esquema, Ferst teria pedido 6% do faturamento mensal dos pagamentos feitos às empresas sistemistas, inclusive à Fatec, o equivalente a 120 mil reais mensais. O dinheiro seria entregue por Rubem Höher, coordenador do Projeto Detran junto à Fundae e sócio da Doctus, nova “sistemista” integrada ao esquema de prestação de serviços do órgão pela fundação, administrada pelo filho dele, Ricardo Höher. Ferst teria recebido os pagamentos por seis meses (720 mil reais), segundo depoimento de Rubem Höher à PF.

Sob o comando de Vaz Netto, o esquema fraudulento do Detran assumiu uma nova configuração. As empresas ligadas à Ferst (Newmark e Rio Del Sur) foram excluídas, mas no lugar delas entraram a Doctus (subcontratada pela Fatec), da família Höher, e a IGPL (subcontratada pela Fundae), também ligada ao lobista José Antônio Fernandes, o mesmo da Pensant. E mais: outro escritório de advocacia entrou na farra, o Nachtigall Advogados Associados, do qual é sócia Denise Nachtigall Luz, esposa de Ferdinando Fernandes – ele mesmo, filho de José Fernandes, da Pensant.

Como em uma disputa de máfias, a família Fernandes se sobrepôs ao poder da família Ferst no esquema de fraudes do Detran, a partir do segundo semestre de 2007. Isso porque, de um lado, a Pensant, conforme contrato firmado com a Fundae, passou a abocanhar 14% do faturamento da prestação de serviço no órgão (em torno de 2,5 milhões de reais por mês). De outro, aumentou a participação com o ingresso da IGPL e do escritório Nachtigall. As investigações tocadas pelo Ministério Público Especial do TCE, no entanto, obrigaram o Detran a rever essas contratações. À frente da autarquia, Vaz Netto fez novas adequações contratuais e realizou reuniões para tratar, também, de troca de linhas telefônicas por conta de uma preocupação flagrante com escutas.

Mais adiante, Vaz Netto optou, ainda, por se livrar da família Fernandes. Para tal, rescindiu os contratos com a IGPL e a Nachtingall, firmados pela Fatec (esta, é bom lembrar, subcontratada pela Fundae), mas permitiu a entrada de outra empresa, a Pakt. Curiosamente, a nova “sistemista” tinha como sócios quatro funcionários da Fatec – Luciana Carneiro, Marilei de Fátima Brandão Leal, Damiana Machado de Almeida e Fernando Osvaldo Oliveira Júnior. Mais estranho ainda, apurou a PF, é o fato de Luciana Carneiro ser secretária-executiva do Projeto Detran na Fatec e responsável pela proposta de rompimento do contrato com a IGPL. Na mesma investigação, a PF descobriu, por meio de interceptação de e-mails, o plano de contratação de outro escritório de advocacia, o Höher & Cioccari Advogados, da família Höher, dona da “sistemista” Doctus. Ou seja, a quadrilha criou uma espécie de rodízio criminoso para se perpetuar no esquema.

Em um dos momentos mais tensos da crise, na semana passada, o delegado Luiz Fernando Tubino, ex-chefe da Polícia Civil no governo do petista Olívio Dutra, depôs na CPI do Detran e acusou Yeda Crusius de ter recebido 400 mil reais de Ferst para comprar uma casa em Porto Alegre. O dinheiro seria sobra de campanha da eleição de 2006, arrecadado em esquema de caixa 2. Tubino, na verdade, verbalizou uma fofoca antiga nos meios políticos gaúchos. O delegado costuma atirar para todo lado. Ainda no governo do PT, ele chegou a acusar Dutra de se beneficiar com dinheiro da máfia do jogo do bicho no estado.

Assessor de imprensa da governadora tucana, o jornalista Paulo Fona não vê sentido algum na acusação de compra da casa. “Isso é uma politização absurda”, diz Fona. De fato, ele tem um argumento poderoso: um documento da Polícia Federal no qual é negada a existência de qualquer investigação sobre a casa da governadora. No papel, o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, apoiado em ofícios dos delegados responsáveis pela Operação Rodin, Sérgio Busato e Gustavo Schneider, afirma desconhecer a origem das declarações feitas pelo delegado Tubino na CPI do Detran. Yeda Crusius, no entanto, ainda não se livrou da suspeita de ter se beneficiado com dinheiro de caixa 2 arrecadado pela quadrilha do Detran, base das acusações feitas pela oposição na CPI do Detran. A PF só analisou, até agora, 20% das escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.

A informação do delegado sobre a casa de Yeda Crusius ganhou força por agradar a oposição, mas também por conta de um acontecimento paralelo. No mesmo dia do depoimento de Tubino, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Ariosto Culau, foi flagrado por repórteres do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, enquanto tomava chope em um shopping com Ferst. Segundo diálogo reproduzido pelo jornal, Culau foi ao lobista para acalmar e dar apoio ao aliado tucano. O secretário foi demitido. Para o presidente da CPI do Detran, o deputado estadual Fabiano Pereira (PT), a intenção era mesmo a de manter Ferst sob controle. “Foi um deboche”, afirma.

Fabiano Pereira também não está numa cruzada fácil. Dos 55 deputados da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, 35 votam com Yeda Crusius. A base governista é formada por parlamentares do PSDB, PTB, PP e PMDB. A oposição conta uma base flutuante de 19 a 20 deputados, a depender do tema de votação, porque um dos parlamentares, do PDT, costuma fechar também com o governo estadual. E há três deputados do ex-PFL, ligados ao vice-governador, instados a votar, eventualmente, contra a governadora. É uma confusão e tanto.

Na CPI, o equilíbrio de forças também é precário. Dos 12 integrantes, cinco estão, normalmente, com a oposição, e sete com o governo. Mas quando há empate, vale o voto de Minerva do presidente da comissão, que é do PT. Não tem sido fácil, portanto, vencer os governistas. Por duas vezes, o plenário da CPI refutou a tentativa do deputado Fabiano Pereira de prorrogar os trabalhos da comissão. Sem essa prorrogação, dificilmente a oposição vai ter fôlego para dar conseqüência às denúncias do Detran. “Não queremos que isso seja uma guerra entre oposição e governo”, afirma Pereira. “Estamos divididos entre os que querem e os que não querem investigar o caso.”

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