Para quem também não pôde assistir (ou mesmo quem assistiu), pode encontrar um bom resumo aqui.
Abaixo, nota do último segundo publicada ontem no site do Partido dos Trabalhadores:
Franklin Martins: TV pública brasileira será generalista
A rede de TV pública brasileira “não vai se guiar pela lógica comercial, pois não precisará de altos índices de audiência”, disse o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira.
Segundo ele, para implantá-la o governo trabalha na definição de três modelos: de gestão, de financiamento e de rede pública. Franklin espera definir esses modelos em 20 dias. As informações são da “Agência Estado”.
No debate entre o ministro e jornalistas convidados, Franklin avisou que a nova rede “será generalista”. “Vai experimentar, vai mostrar os vários Brasis, fará debates, terá jornalismo e estará aberta à produção independente. Hoje temos a Radiobrás, a TV Educativa do Rio e a do Maranhão. A idéia é fundir, uma parceria que vá aos poucos formando essa rede pública”, explicou.
Quanto a possíveis interferências externas, o ministro argumentou: “A TV comercial também tem. Mas a TV pública terá um espectador atento, vigilante, que cobra e pressiona. E dá pra fazer jornalismo baseado em fatos.” Como exemplo, reclamou da fraca cobertura que a imprensa brasileira dá à África. “Que TV brasileira tem programa sobre a África? Alguma tem correspondente na África?” Para o ministro, a televisão comercial “arrisca pouco”.
Numa comparação entre seu cargo hoje e seu trabalho na TV privada, o ministro admitiu que desfrutava de mais liberdade. “Mas na rede pública eu teria mais de um minuto pra dizer o que queria”, ressalvou. Franklin observou que “não tem essa satisfação toda” com o que faz a mídia privada.
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