Previdência social - Abordagens

PFL/PSDB X PT

Observem, com bastante atenção, as diferentes abordagens em relação à previdência social:
a primeira do ex- deputado e ex-ministro da previdência no governo FHC;
a segunda do presidente Lula.
[ In: Bom Dia Brasil]

Na reunião, Roberto Brant (PFL-MG), que foi ministro no governo Fernando Henrique, disse que é preciso decidir o que fazer com o grande volume de dinheiro que é destinado ao pagamento de benefícios para aposentados e pensionistas: “Se você somar essas contribuições todas dá mais de 15% do PIB. É preciso saber se a sociedade quer gastar 15% do PIB para tratar seus velhos, quando as crianças estão sem escola, sem futuro, sem oportunidade”, alerta Brant.

Para o governo, é possível eliminar grande parte do buraco nas contas da Previdência só com medidas administrativas, como uma fiscalização mais eficiente.
A estratégia reflete uma decisão do presidente Lula, que quer tratar as contas do setor de uma outra maneira:

“Eu estou dizendo o seguinte: não me venham com discurso de déficit da Previdência Social. Se você pegar o que pagam aos trabalhadores brasileiros e o que recebem, eles não têm déficit. Qual é o déficit? O déficit é que um dia, em 1988, o Congresso Nacional, com o voto de todos nós, aprovou a extensão de benefícios previdenciários para trabalhadores rurais, depois criamos o Estatuto do Idoso, então, é uma carga que o Tesouro tem que assumir não como déficit, mas como política social", aponta o presidente Lula.

Vídeo da declaração de Lula:
http://gmc.globo.com/GMC/1,,2465-p-M631100,00.html